21 agosto, 2008

Um acerto de contas

O conúbio tucano-pefelista que criou a CPMF no Brasil ajudou também a acabar com a malfadada contribuição.
Bom-mocismo tardio?
Claro que não. Enquanto durou o governo FHC, em grande parte do tempo capataziado no setor da saúde pelo Sr. José Serra, o conúbio só viu qualidades positivas na CPMF. Alegando que a contribuição, entre outras coisas, destinava-se a financiar as muitas ações do Ministério da Saúde.
Entretanto, no ano passado, a aliança tucano-pefelista mudou de idéia sobre o assunto. E passou a ver a CPMF como a um Quasímodo a ser inumado vivo.
Com que propósito, então? O de criar sérios embaraços ao governo Lula, principalmente no setor da saúde, ao podá-lo em uma fonte de financiamento de cerca de 40 bilhões de reais por ano.
Mas não contava a turma da conspirata com o que aconteceria a seguir. A arrecadação federal, turbinada pelo vigoroso crescimento econômico do País (que fará crescer o PIB em 4,8% no ano de 2008), entrar em forte rota ascendente. E, de janeiro a julho deste ano, com a CPMF extinta, já contabilizar - a mais - cerca de 62 bilhões de reais.

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