24 julho, 2009

Sem gravar pode

Suponha a seguinte conversa entre FHC e Heráclito Fortes (que nomeou funcionária-fantasma a filha de FHC):

FHC - Caro Heraclito, preciso de um favor seu.
HF - Diga, meu presidente.
FHC - Minha filha quer ficar em Brasília e precisa de algum lugar aí para garantir seu salário. Poderia arranjar uma vaga para ela?
HF - Algum lugar específico?
FHC - Não. Pode ser até como sua assessora pessoal, sem o compromisso de vir diariamente ao Senado para não expô-la.
HF - Pois não, senhor presidente, aqui o senhor manda.

É um diálogo imaginário, porém verossímil. Se a conversa não foi assim, foi parecida. A diferença da que aconteceu com Sarney é que não foi gravada. E a mídia quer o pescoço do Sarney, não a moralização dos costumes.

Transcrito do blog de Luis Nassif.

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