01 abril, 2011

O ovo ou a galinha?

É um dilema que provém da expressão "o que veio primeiro: o ovo ou a galinha?", já que as galinhas põem ovos que, por sua vez, originam galinhas. Esta expressão, apesar de ser um exemplo de ambiguidade, tem deixado filósofos a se questionarem como o universo e a vida começaram.
No meio popular, referir-se a esta questão beira a inutilidade, pois a sentença é considerada uma falácia do tipo "círculo vicioso".
O dilema, então, cresce ao entrar no campo metafísico com uma proposta metafórica. Para entender melhor sua representação metafórica, a pergunta pode ser reformulada para os seguintes termos: "Que veio primeiro: X que não pode vir sem Y, ou Y que não pode vir sem X?".
Diversos filósofos já refletiram sobre o dilema:
  • Aristóteles concluiu que ambos existiram sempre.
  • Plutarco fez uma comparação do dilema com a criação do mundo.
  • Macróbio destacou a transcendência da questão.
  • Stephen Hawking e Christopher Langan concluíram que foi primeiro o ovo.
Criacionistas e evolucionistas apresentam posições opostas nesta questão. Os criacionistas, baseados em que a Bíblia diz que Deus criou as aves (sem nada mencionar sobre os ovos), respondem que foi a galinha (junto com o galo). E os evolucionistas contrapõem (epa!) dizendo que foi o ovo.
Nós argumentamos que, como a mutação que criou a primeira galinha só pode ter ocorrido antes que ela nascesse, o ovo teria que necessariamente vir primeiro. E o que havia antes dele ainda não era uma galinha; era uma pré-galinha, talvez. Fácil, não é? PGCS


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2 comentários:

Fernando Gurgel disse...

Sem entender lhufas de biologia, apenas com o que a Professora Edelgunda conseguiu nos enfiar nas moleiras moles, podemos concluir que não há nenhum dilema nisso, apenas um fato evolucionista comprovado.

Entretanto, para não levantar bandeiras para criacionistas ou evolucionistas, foi levantada uma nova teoria: a involucionista, cuja transcrição detalhamos abaixo:

No princípio, os seres eram tão evoluídos que não dependiam do casamento para nada. Era a total liberdade sem libertinagem, o que não tinha lá muita graça, mas isto é outra história.

Todos produziam todos e se multiplicavam sem qualquer interferência de qualquer outro ser, ou seja, os seres se fragmentavam, esporulavam, bipartiam, ovulavam. Tudo na mais completa e feliz solidão.

Aí surgiram os religiosos e resolveram acabar com aquela liberdade toda. Nascer, crescer, reproduzir e morrer sem depender de ninguém? E onde ficaria o matrimônio e o arrependimento cristão dentro de um sistema desses?

Além do mais, porque a galinha poderia ficar sozinha com os créditos de reproduzir toda a sua espécie?

Insatisfeitos, os machões alfas - com três ou mais "a" - resolveram fazer uma repartição mais justa: as fêmeas ficariam com o ovo e os machos com o prazer.

E assim, para que o novo mundo fosse estabelecido, chamaram os seres que não se adaptaram ao novo sistema, e que continuam independentes do matrimônio, como seres inferiores. E estes dizem que o universo, se deixado nas mãos dos mais fortes, tendem à involução.

MAKTUB.

Fernando gurgel Filho

Paulo Gurgel disse...

Foi observando o que a Professora Edelgunda fazia a seus pupilos que Albert Einstein enunciou:
"Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original."