24 abril, 2013

Fé cega

Philadelphia - Quando um juiz condenou Herbert e Catherine Schaible, em 2011, por orar para seu filho Kent, uma criança gravemente doente, em vez de levá-lo a um médico, Herbert Schaible ofereceu algumas breves palavras de remorso e dor, em seguida, confiou o destino de sua família a um poder superior.
"Com a ajuda de Deus, isso nunca vai acontecer de novo", disse Schaible no tribunal.
Nesta segunda-feira, isso aconteceu de novo. Os Schaibles -  membros de uma igreja que evita o atendimento médico - admitiram à polícia que, outra vez, escolheram a oração como remédio (único) para um outro filho que morreu.
Desta vez, o menino era Brandon. Ele tinha 8 meses de idade, quando morreu em casa, na quinta-feira, depois de dias de dificuldade para respirar, sono agitado, choro e diarreia.
Quando foram interrogados pela polícia por que não chamaram um médico, ambos responderam, separadamente, com a mesma resposta:
"Porque Deus nos pediu para curá-lo. Nossa religião nos diz para não chamar um médico."
No momento, eles não estão sendo acusados ​​pela morte de Brandon. A polícia e a promotoria da cidade aguardam o relatório do médico legista, antes de apresentarem as acusações criminais.
Os Schaibles, como os membros da Igreja Evangélica do Primeiro Século, acreditam que a assistência médica é um pecado, já que revela a falta de fé em Deus.

Mike Newall, 23/04/2013. In: www.philly.com

2 comentários:

Nelson Cunha disse...

A fé cega é pleonasmo.

Paulo Gurgel disse...

E fé demais é cacófato.