30 abril, 2017

Recordando Belchior

Morre aos 70 anos, o compositor/cantor Belchior. Nascido em Sobral - Ceará, Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes faleceu na noite de sábado em Santa Cruz - RS, de causa natural (dissecção da artéria aorta). Sucesso popular e de crítica, Belchior desenvolveu uma longa e regular carreira fonográfica do início dos anos de 1980 até 1999. O polêmico auto-exílio a que se impôs a partir de 2009, motivado por uma separação e dívidas, levou a um afastamento total da mídia e perda de contato com familiares. Nas últimas duas décadas, mesmo sem lançar discos, tornou-se objeto de culto e viu trabalhos como o álbum "Alucinação", de 1976, serem aclamados como obras fundamentais da MPB. O governador do Ceará, Camilo Santana, decretou luto oficial de três dias pela morte do compositor. E o povo cearense não esquecerá o legado artístico que Belchior deixou para o nosso Estado e para o Brasil.
1
Entrada proibida
Esta eu ouvi Antonio Carlos Belchior contar, há muito tempo. Quando fomos contemporâneos na Faculdade de Medicina da UFC, e a música não o havia "desencaminhado" das lides acadêmicas. Como, em tempos ainda mais remotos, aconteceu a Noel Rosa, um "monstro sagrado" da música popular brasileira.
2
O "Pombo Cheio"
Naquela data, eu estava completando 21 anos. Uma fita-cassete registrou aquelas maravilhosas canções que foram tocadas e cantadas durante o encontro. Uma delas, por exemplo, era sua canção "Paralelas", que inicialmente Belchior cantava assim: "No Karmann-Ghia, sobre o trevo a cem por horas, meu amor". E que, adiante, foi modificada para: "Dentro do carro..."
3
O virundum
O compositor Belchior, em sua última apresentação no programa do Jô Soares, andou muito cauteloso. Ao pronunciar as palavras "um analista amigo meu", quando "dava uma palinha" de sua música "Divina Comédia Humana", foi aquele esmero na empostação. A ponto de receber do apresentador do "Onze e Meia" os mais rasgados elogios (entre risos).
4
Navegando na canção
Enfim, eis o instrumento ideal para a gente navegar por tantas canções do gênero: [...] "Mucuripe", de Fagner e Belchior.
5
Onde está Belchior?
Não cometa o mesmo erro da equipe do Fantástico.
6
As preocupações segundo a idade
A mais importante delas (conclusões) é a de que não adianta o meu amigo Belchior ir para o Uruguai: o Brasil não o esquece. Também pudera, quem mandou criar tantas coisas tão belas?
7
Braguilhas
Certa vez, o meu amigo e cantante Belchior confessou que tinha medo, medo, medo das pessoas cujas braguilhas começavam no pescoço e acabavam no dedão do pé. Ao dizer isso, Belchior, que fora um seminarista, estava a se lembrar da batina dos clérigos.

Belchior - "Paralelas"


Os 41 principais sucessos de Belchior estão nesta página do Globo Cultura. Para ouvir a música inteira você precisa ter o aplicativo do Spotify.

Homens de letras

Em 1897, o Strand Magazine fixou um desafio: criar um alfabeto completo utilizando figuras humanas. Então, contratou um trio acrobático conhecido como os Three Delevines e começou a trabalhar com eles em um estúdio em Plymouth.
Eis o resultado:


Nenhum esforço foi poupado na preparação deste original alfabeto. Observem que eles poderiam ter invertido o "M" para formar um "W", mas acharam mais digno que estas duas letras fossem criadas separadamente.

A máquina de fazer nada

Em 1948, o relojoeiro aposentado Lawrence Wahlstrom adquiriu uma relíquia da II Guerra Mundial, que tinha um complicado sistema de engrenagens, e restituiu-o à operacionalidade. Ao longo de um período de 15 anos, ele passou a adicionar mais engrenagens ao objeto - numa média de 50 adições a cada ano. Saiu-se tão bem nesse passatempo que, até hoje, o número total de peças da máquina não é conhecido.
Em 1954, a Popular Mechanics escreveu:
"Nós todos sabemos de alguém que consegue trabalhar mais fazendo nada do que a maioria daqueles que trabalham fazendo alguma coisa, mas possivelmente não sabemos de qualquer coisa que trabalhe mais fazendo nada do que essa máquina construída por um hobbyist da Califórnia."
A máquina tem mais de 700 peças que giram, torcem, oscilam e interagem - tudo para nenhum propósito, exceto o movimento ".


29 abril, 2017

Tua sombra

É a confirmação de que a luz foi capaz de viajar uns 150 milhões de quilômetros, não se chocando absolutamente com nada, apenas para não tocar no solo do nosso planeta - por uma questão de poucos centímetros!
(para pensar sobre as maravilhas do Universo)

Regras para as sombras

Harry Clarke, artista do vitral e ilustrador

O artista do vitral e ilustrador Harry Clarke era prolífico, tendo produzido em sua curta vida mais de uma centena de vitrais. Suas ilustrações, para além da Irlanda, ganharam fama internacional, particularmente nos Estados Unidos, onde impressoras inundavam o mercado com edições piratas dos seis livros ilustrados que ele produziu entre 1915 e 1931.
Sua edição ilustrada de Tales of Mystery and Imagination, de Edgar Allan Poe, uma exploração macabra da psique humana, publicada por George G. Harrap, Londres, em 1919 e reeditada em 1923, foi a sua obra mais popular.
Em vários de seus trabalhos, ele incluía o próprio rosto. Um de seus autorretratos mais marcantes foi Mephisto, de 1914 (produzido uma década antes de ilustrar o Fausto, de Goethe), em que Clarke aparece, como Mefistófeles, com um copo de absinto sedutoramente na mão.
Ele morreu de tuberculose em 1931. Seu último trabalho, Juízo Final, para a janela de uma igreja em Newport, County Mayo, foi concluído por operários qualificados em seu estúdio e que se orientaram por desenhos e esquema de cores deixados por Clarke.
http://publicdomainreview.org/2016/10/12/harry-clarkes-looking-glass/

Ver também: Absinto muito

28 abril, 2017

Bocejar é contagioso

O bocejo, essa inspiração longa, com a boca aberta, e acompanhada pelo ato de espreguiçar, é mesmo um mistério. Teorias diversas já foram criadas para explicar por que acontece. Como a que relaciona o reflexo em questão com os momentos de baixo metabolismo do corpo.
Mas...
Que diz a intuição?
O bocejo é causado por tédio, fadiga ou sonolência. Aliás, é uma forma que o organismo encontrou para driblar o sono.
Bebês, antes mesmo de deixarem o útero materno, já foram vistos bocejando...
E esse reflexo não é privativo da espécie humana. Cães, gatos, ratos, pássaros e até cobras bocejam, sabiam?
Além disso, bocejar é contagioso.
.
"The yawn wave"

Farejar é contagioso?

Os coisistas estavam blefando?

Os coisistas eram especialistas em todos os tipos de cálculos, e os comerciantes e empresários os contratavam para resolver questões contábeis complicadas. Seu nome deriva da palavra italiana "cosa", porque eles usavam símbolos para representar valores desconhecidos, semelhante ao uso que os matemáticos fazem hoje do "x". Todos os profissionais da resolução de problemas nessa época inventaram seus próprios e astutos procedimentos para realizar cálculos, e todos fizeram tudo o possível para manter esses métodos em segredo e assim desfrutar da reputação de serem as únicas pessoas capazes de resolver certos problemas.
Um exemplo famoso foi com a lei de Titius-Bode, uma controversa lei matemática que define, aproximadamente, as distâncias planetárias. Foi desenvolvida em 1766 por Johan Daniel Tietz ,mais conhecido por seu nome latinizado Titius, e divulgada pelo astrônomo Johann Elert Bode, então diretor do Observatório de Berlim, que acabou definindo a sequência final do que hoje conhecemos como Lei de Titius-Bode.
A lei parte-se de uma progressão geométrica de razão 2, a partir do segundo termo:
0, 1, 2, 4, 8, 16 e 32
Titius, multiplicou cada um destes termos por 3:
0, 3, 6, 12, 24, 48 e 96
e adicionou 4 unidades a cada um deles, obtendo-se:
4, 7, 10, 16, 28, 52 e 100
e finalmente dividindo-os por 10:
0.4, 0.7, 1.0, 1.6, 2.8, 5.2 e 10.0
Sabendo-se que uma unidade astronômica (UA) é a distância média da Terra ao Sol, os valores obtidos representam as distâncias médias dos planetas, em UA, em relação ao Sol.
O mais curioso nesta lei é que ela previa a existência de um planeta entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,8 UA do Sol, mas que não existia. Mais tarde, atribui-se este valor à órbita do cinturão de asteroides que orbita o Sol nesta distância.
Esta lei foi desbancada pelo descobrimento de Netuno e Plutão, já que eles não seguem a referida lei, e também considerando que a ideia do cinturão não é a de um corpo celeste. WIKIPÉDIA
Significado de Coisismo, por Mestre dos Magos:
Em técnicas de redação, trata-se do uso da palavra "coisa" nos textos dissertativos, deixando-os pobres e superficiais.
Um exemplo: O protocolo de Kyoto é uma coisa muito boa para o mundo.
Artigo 11 do Manifesto Coisista, por Nuno Oliveira:
A Coisa é a Coisa que vive e morre sem chegar a ter identidade, a Coisa dispensa o nome e mesmo a forma, a Coisa enuncia-se levemente nestes, mas não fica retida na memória, a Coisa é uma situação de pobreza de textura de complexidade, é difusa simples e difusa as Coisas são, não sei bem. Acha-se, acho que a memória é um processo que retém mas também que esquece como coisa seletiva que é, Coisifica.

INVENTANDO COISAS e COISANDO INVENTOS

27 abril, 2017

Palestras 24/7

Como parte da cerimônia do Prêmio Ig Nobel de 2016, quatro grandes pensadores do mundo foram convidados a dar suas palestras 24/7.
Seguindo as regras deste tipo de palestra, cada conferencista discorreu sobre o seu tópico duas vezes:
1ª - com uma descrição técnica completa em 24 segundos;
2ª - com um resumo claro e inteligível em 7 palavras.
Os limites de tempo e palavras foram administrados pelo árbitro Mr. John Barrett e pelo Ig Nobel NSFW Indicator,

NSFW: Not Safe For Work

O fim do marfim?

Quase um terço dos elefantes africanos foram ilegalmente abatidos por caçadores furtivos, nos últimos dez anos, para atender à demanda de marfim na Ásia, onde ainda há um comércio em expansão desse material, particularmente na China.
Como consequência dessa matança, um número crescente de elefantes africanos nascem agora sem presas. Ao matarem os animais com melhor marfim, os caçadores estão alterando fundamentalmente o pool genético dos elefantes.
Em algumas áreas, 98 por cento dos elefantes fêmeas já não têm presas, No passado, esse número oscilava entre 2 e 6 por cento.
A continuar a predação pela busca do marfim, todos os elefantes africanos podem se tornar sem presas como seus primos asiáticos, alertam os pesquisadores.
http://www.independent.co.uk/news/elephants-africa-tusks-ivory-poaching-born-without-a7440706.html#gallery

"As presas são usadas por eles para escavar comida e água, para mover árvores e galhos, para a auto-defesa e para a exibição sexual.". BBC

O marfim vegetal
Está ganhando popularidade como um substituto para o marfim, embora seu tamanho limite a sua usabilidade. É o endosperma da semente de palmeiras do gênero Phytelephas (nome que significa planta-elefante), que são comumente encontradas nas florestas tropicais do Panamá à Bolívia e no noroeste do Brasil.
https://en.wikipedia.org/wiki/Phytelephas

26 abril, 2017

Prato e menu

Quando o prato que você pediu está pronto
mas você continua a olhar para o menu.

O ciclista feliz

Guernica, uma pintura contra o fascismo

"Sempre acreditei e ainda acredito que os artistas que vivem e trabalham com valores espirituais não podem nem devem permanecer indiferentes a um conflito em que estão em jogo os mais altos valores da humanidade e da civilização." - Picasso, 1937
Em 26 de abril de 1937, bombardeiros alemães e italianos atacaram a cidade basca de Guernica. Ao longo de três horas, destruíram três quartos da cidade antiga, matando e ferindo centenas de pessoas . O ataque foi "sem paralelo na história militar", segundo relatos na época - e inspirou uma das mais famosas pinturas anti-guerra da história: Guernica.
Respondendo às atrocidades da Guerra Civil Espanhola, artistas como Pablo Picasso, Julio González, Joan Miró, Alexander Calder, Alberto Sánchez e José Gutiérrez Solan foram reunidos pela Exposição de Paris de 1937, que abriu menos de um mês após o bombardeio e dez meses após a Guerra Civil haver começado.
Depois de ler relatos do ataque de Guernica por aliados de Franco, Picasso começou a trabalhar em uma pintura que viria a simbolizar a luta mais ampla contra o fascismo. De acordo com o historiador de arte Fernando Martín Martín, "pela primeira vez na história contemporânea da guerra, uma cidade e sua população civil foram aniquiladas, tanto como uma tática de amedrontação como uma maneira de testar a máquina de guerra".
Instantaneamente, Picasso sabia qual seria o assunto de seu mural para a Exposição de Paris.
Pintado em uma lona de má qualidade, o mural levou pouco mais de um mês para ser concluído. Enquanto pintava, para combater rumores de que apoiava os nacionalistas, Picasso emitiu esta declaração: "No painel em que estou trabalhando, que chamarei Guernica, e em todas as minhas obras de arte recentes, manifesto claramente minha aversão à casta militar que afundou a Espanha num oceano de dor e morte".
(http://www.bbc.com/culture/story/20170206-the-artists-who-fought-fascism)
Sua pintura, Guernica, encontra-se atualmente no Museu Reina Sofía de Madrid.

Leitura recomendada: El Guernica de Picasso. Historia de un souvenir, JOTDOWN

Ver também: H. G. Wells pergunta por García Lorca

25 abril, 2017

O Pêndulo de Newton - 2

Há quem atribua a esse pêndulo a capacidade de aliviar o estresse.


O Pêndulo de Newton - 1

Palavras de ordem

Uma multidão protesta do lado de fora de uma Faculdade de Física.
Eles gritam palavras de ordem:
"O que nós queremos?"
"Viagem no tempo!"
"Quando queremos?"
"Irrelevante!"
Palavras de ordem - Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

ENTREMENTES 
ATINGIU ONTEM A MARCA DE 1 MILHÃO DE VISUALIZAÇÕES

24 abril, 2017

O Guerreiro do Arco-íris no Brasil

No final de semana do dia 29 de abril até o feriado de 1 de maio, o Rainbow Warrior estará aberto para a visitação no Rio de Janeiro.
É o mais emblemático barco do Greenpeace, que vem ao Brasil no momento em que a organização completa 25 anos de suas atividades em nosso país.
Caso não possa comparecer nestas datas, o Rainbow Warrior estará aberto também de 4 a 6 de maio, antes de partir para sua próxima missão.
A visitação é gratuita, basta você registrar seu interesse aqui.


Corais da Amazônia, um tesouro nacional

Ann Hodges: atingida por um meteorito

Em 1954 , em Sylacauga, Alabama, EUA, Ann Hodges, 32, foi ferida no braço e na cintura (onde teve um grande hematoma) por um meteorito que caiu, através do telhado de sua casa, em plena sala de estar. Ele quebrou a caixa de madeira de seu rádio e atingiu-a enquanto ela estava deitada, descansando em um sofá.
Quando Eugene Hodges, marido de Ann, voltou do trabalho naquele dia, encontrou sua casa cercada por curiosos querendo entender o que havia ocorrido. Em plena Guerra Fria, muitos estavam convictos de que aquilo tinha sido um ataque da União Soviética.
Para evitar que a situação saísse do controle, o xerife local confiscou a rocha e a enviou à Força Aérea, que confirmou se tratar de um meteorito. A população se tranquilizou com o anúncio e iniciou uma campanha para que a pedra fosse devolvida a Ann, que concordava com a ideia. "Eu sinto como se o meteorito fosse meu", disse Ann.  "Eu acho que Deus queria me dá-lo. Afinal, Ele me acertou!", afirmou ainda.
Mas a história não acabou aí: depois de conseguir o meteorito de volta, o casal ainda teve que brigar na justiça por ele. Isso porque eles eram inquilinos de uma viúva chamada Birdie Guy, que o desejava para si e entrou com um processo, alegando que a bolota espacial lhe pertencia, já que havia caído em sua propriedade. No final, a proprietária abriu mão de sua reivindicação por 500 dólares, valor pago de bom grado por Eugene, que acreditava que poderia faturar alto com a pedra.
Após ter essa expectativa frustrada, Eugene e Ann resolveram doar o meteorito ao Museu de História Natural do Alabama.
Este continua a ser o único registro (até 2006) de uma pessoa atingida por um meteorito.

Outra nota sobre o Meteorito de Sylacauga.

23 abril, 2017

O Jardim das Delícias Terrenas

Uma interpretação contemporânea e animada da famosa obra de Hieronymus Bosch (óleo sobre tela, 1504) que se encontra no Museu do Prado, em Madrid.



O Jardim das Delícias Terrenas é um tríptico de Hieronymus Bosch, que descreve a história do Mundo a partir da criação, apresentando o paraíso terrestre e o inferno nas abas laterais. Ao centro aparece um Bosch que celebra os prazeres da carne, com participantes desinibidos, sem sentimento de culpa. A obra expõe ainda símbolos e atividades sexuais com vividez. Especula-se sobre seus financiadores, que poderiam ser adeptos do amor livre, já que parece improvável que alguma igreja tradicional a tenha encomendado.

Ver também: O Juízo Final, de Hieronymus Bosch.

Penso, logo cito - 34



Michel de Montaigne, filósofo francês do século XVI:



"Os livros são o melhor companheiro para a viagem desta vida humana."



23/04 - Dia Internacional do Livro
Edições anteriores: 2014, 2015 e 2016

22 abril, 2017

Por que adicionar um blog ao site de sua empresa


A grande maioria dos sites de pequenas e médias empresas não inclui um suporte de blog e isto é um erro. Hoje, tendo que disputar o mercado com muitos concorrentes, é essencial que você disponha de todas as armas possíveis.
O blog é um ponto em favor, ponto.
O site corporativo, que só traz as informações sobre a empresa com um formulário de contato (na melhor das hipóteses), ignora esta grande vitrine que é o blog. Comporta-se como um site estático em que os usuários entram, não interagem e se vão para sempre.
Siga lendo em SEO BADAJOZ

Uma rede sustentada por drones

Saiba mais sobre a experiência neste vídeo em holandês.

Afinal, esta rede sustentada por drones confirma ou não a Primeira Lei de Newton?
Que diz:
"Por inércia, um corpo em repouso tende a continuar em repouso."

21 abril, 2017

O óleo essencial da gasolina

Seu carro requer gasolina para andar, certo?
Você tem um carro; você sabe que se você não o suprir de gasolina, ele irá parar de funcionar completamente. Noventa e oito por cento dos mecânicos pesquisados ​​concordaram que a gasolina é necessária para o  motor de um carro funcionar saudavelmente.
Agora, essa energia da gasolina está disponível de uma forma concentrada! Nós usamos uma destilação patenteada e um processo de prensagem a frio para reduzir a gasolina até um óleo essencial, que você pode agora comprar em forma de um creme tópico e aplicá-lo diretamente nos bancos e no para-brisa do seu carro.
Isso permite você transferir a energia pura da gasolina do carro para o motor. O creme é facilmente absorvido diretamente das almofadas dos assentos, que estão 37 por cento mais próximos do motor do que o tanque de gasolina, proporcionando assim um sistema de abastecimento muito mais eficiente devido ao fluxo direto.
O creme aplicado no pára-brisa também fornece uma camada protetora com ressonância ao motor do carro, o que significa que o seu carro vai correr mais rápido e mais limpo, e irá apresentar aquele "brilho de carro novo" por muito mais tempo.
Você também pode desfrutar dos benefícios da energia do óleo essencial da gasolina ao aplicá-lo diretamente sobre os pulsos, os pés e atrás das orelhas, restaurando o equilíbrio natural entre você e seu carro.

Dave Pacheco, Google+

Em cima do muro - 2



Venha sentar a meu lado
Eu disse a mim mesmo
E embora não fizesse sentido
Eu segurei minha própria mão
Como uma pequena prova de amizade
E permaneci solidário a mim mesmo
Em cima do muro.

Em cima do muro - 1

20 abril, 2017

Com parênteses é melhor?

Nesta imagem, Donald Trump aparece ao lado do coelhinho de Páscoa (da Casa Branca), por ocasião do último feriado religioso.
O programa Squawk on the Street (da CNBC), que não é um programa de humor (e sim um programa de negócios), transmitiu a imagem com esta informação (completamente desnecessária) em sua legenda:
"O Presidente dos Estados Unidos (à esquerda) deu as boas vindas..."

Cientistas imaginários influentes nestes tempos de fatos imaginários influentes

Por que falsificar dados quando você pode falsificar um cientista?
Inventar nomes e currículos é um dos mais recentes truques em Ciência.
Essa é a manchete de um artigo na revista Nautilus, escrito por Adam Marcus e Ivan Oransky. Aqui está parte do artigo:
... O fato é que o avanço profissional para cientistas de todo o mundo está se tornando um desafio cada vez maior em uma era de financiamento para a investigação científica cada vez mais escasso e, com isso, apertando a competição por pontos no corpo de pesquisadores. Para ter sucesso no ambiente de publicar-ou-perecer da academia, a maioria dos cientistas tranca-se no laboratório e joga dentro das regras. Alguns, porém, abrem uma escotilha....
[Uma] da maior parte das novas fraudes de hoje é incrivelmente simples: invente novas pessoas.
Jesús Ángel Lemus é um investigador veterinário espanhol que perdeu 13 trabalhos por retratação devido à falta de veracidade em seus dados. Essa conduta não é tão incomum - mesmo 13 retratações não coloca Lemus entre os 30 maiores pesquisadores por retrações. O que torna Lemus interessante é que ele parece ter criado um coautor fictício para cinco de seus artigos, um "big Xavier" (cujas vagas filiações, ironicamente, fizeram dele um grande homem no campus da Universidade de Castilla -La Mancha ). É difícil entender por que o fato de aumentar o número de autores seja também uma forma de aumentar a aparente credibilidade de um estudo, especialmente se eles acontecem em uma prestigiada instituição.

19 abril, 2017

Quimera




O baixo tem um violão que tem um ukulele

Qual é a vantagem?
É a melhor forma de manter a banda unida.

O que é quimera:
Pode significar uma figura mítica, um peixe, um fenômeno genético, entre outras coisas. Neste caso; um devaneio.

O primeiro mouse da história

De maneira independente, o pesquisador Douglas Engelbart, do Instituto de Pesquisa Stanford, vinha trabalhando desde 1963 em um projeto muito avançado para a época. No início da década de 1960, a maioria dos computadores era operada com cartões perfurados e outros métodos que não permitiam a interação do usuário com a máquina.
Entre os dispositivos de entrada apresentados por ele, em 1968, durante a primeira demonstração pública de seu projeto, havia uma caixinha de madeira com um botão vermelho na parte superior e um cabo que saia de uma das extremidades, lembrando, de alguma forma, o rabo de um rato. Era o primeiro mouse da história.
Em 1970, foi emitida para Douglas C. Engelbart a patente US 3541541 A X-Y Position Indicator for a Display System (Indicador de Posição XY para um Sistema Display) - o mouse do computador.
Cronologia
1952: nasce a primeira trackball
1963: o primeiro protótipo de mouse
1970: primeiro mouse comercializado
1973 - 1981: os mouses da Xerox
1983: primeiro mouse da Apple
1999: a estreia do mouse ótico
A evolução dos mouses não para por aí e, recentemente, os "ratos" ganharam "asa". Graças aos giroscópios, agora os mouses não precisam nem mesmo ser operados sobre uma superfície física e plana. Esse modelo requer apenas alguns movimentos leves do pulso do usuário para que o cursor seja movido, reduzindo assim o cansaço físico causado por arrastar o mouse durante o dia todo.

http://www.tecmundo.com.br/historia/10976-como-inventaram-o-mouse.htm

18 abril, 2017

O trem mais curto do mundo

Espere, o trem está atrasado...



Ah, já passou?!

O "treminhão" (o caminhão mais longo do mundo)

As liberdades do ar

No âmbito do Direito Aeronáutico, as liberdades do ar são uma série de direitos relativos à aviação comercial que garantem as linhas aéreas de um Estado entrar no espaço aéreo de outro Estado. Diferenciam-se em liberdades técnicas, liberdades comerciais e outras liberdades, perfazendo um total de nove. WIKIPÉDIA
Na prática, apenas cinco são (quase) universalmente reconhecidas. Coisas como poder voar do país A para o país B, sobrevoando o espaço aéreo de C sem aterrissar ou ou aterrissar por razões técnicas etc. Por desgraça, as coisas não são sempre assim tão idílicas: há linhas aéreas ou tipos de aviões proibidos em muitas zonas, há zonas em que é proibido voar (no-fly zones) por guerra ou por motivos políticos (assim esteve a União Soviética durante décadas) e locais em que não se permite aterrissar (ou decolar) sem uma boa desculpa.
É interessante que, ainda que se possa sobrevoar a maioria dos países, não está claro qual é o limite do espaço aéreo ou onde começa o espaço (que se supõe «internacional», ainda que haja também quem creia que ele não exista). Alguns órgãos usam as mesmas 12 milhas náuticas (12 km) das águas territoriais; outros dizem que o espaço aéreo sobre cada país é até 30 km (altitude do globo aerostático); outros, que é até a linha de Kármán (100 km) ou até 160 km (a dos satélites em órbita baixa). Curiosamente, os Estados Unidos chamam de «astronauta» a qualquer um que passe dos 80 km, de modo que se supõe que, para eles, é esse o limite do espaço.
(http://www.microsiervos.com/archivo/aerotrastorno/cinco-libertades-aviacion-comercial.html)

Quem é dono do ar?

17 abril, 2017

A descoberta da praia

Édouard Manet
Até o século 18, a beira-mar não era um lugar que as pessoas fossem para relaxar. Nos tempos antigos, era onde você podia correr o risco de ser atacado por monstros marinhos como Cila e Caríbdis, piratas sanguinários ou mesmo pegar a varíola. Então, algo mudou. O historiador da Universidade de Sorbonne Alain Corbin explora esta história incomum no livro "The Lure of the Sea: The Discovery of  the Seaside in the Western World, 1750-1840" (O Fascínio do Mar: A Descoberta da Praia no Mundo Ocidental, 1750-1840), uma das fontes para um artigo fascinante na revista Smithsonian sobre a "invenção da praia":
Por volta de meados do século 18, de acordo com Corbin, as elites europeias começaram a divulgar as qualidades curativas do ar fresco, dos exercícios e dos banhos de mar. Especialmente na Grã-Bretanha, onde aristocratas e intelectuais estavam preocupados com a própria saúde. Eles viam os trabalhadores, nas fábricas e novas cidades industriais, com a destreza física reforçada através do trabalho. Em comparação com estes, as classes economicamente superiores pareciam frágeis e decadentes. A noção do "mar restaurador" nascia. Médicos prescreviam um mergulho em águas frias para revigorar e animar. O primeiro resort à beira-mar foi aberto na costa oriental da Inglaterra, na pequena cidade de Scarborough, perto de York. E outras comunidades costeiras surgiram para atender uma clientela cada vez maior de banhistas, que procuravam tratamento para uma série de condições: raquitismo, lepra, tuberculose, gota, impotência, problemas menstruais, melancolia e histeria. Em uma versão anterior da cultura de bem-estar de hoje, a prática de banhos de mar havia entrado para o mainstream.
Descrevendo esta reviravolta notável do "despertar irresistível de um desejo coletivo para a costa marítima", Corbin conclui que, em 1840, a praia passou a significar algo novo para os europeus. Tornou-se um lugar de consumo humano; um cobiçado "escape" da cidade e do trabalho penoso da vida moderna. A ascensão da indústria e do turismo facilitou este processo cultural e comercial. A viagem tornou-se acessível e fácil. e famílias da classe média buscavam a costa em números cada vez maiores. "On the beach" (na praia), no jargão dos marinheiros, em vez da conotação de desamparo (ser preso ou deixado para trás), agora transmitia saúde e prazer. E o termo "vacation" (férias), antes utilizado para descrever uma ausência involuntária no trabalho, era agora um interlúdio desejado. (PGCS)

Inventing the Beach: The Unnatural History of a Natural Place (Smithsonian)

The Lure of the Sea: The Discovery of the Seaside in the Western World, 1750-1840 (Amazon)

On board

"We will, we will rock you."

Como se traduz a legenda acima?
  1. Gratos por ter escolhido a United Airlines.
  2. O treino do nosso staff começa agora.
  3. Deu overbooking, estamos precisando de algumas desistências.
  4. Nós vamos, nós vamos sacudir você.
03/05/2017 - Atualizando ...
Hoje, eu configurei meu telefone celular para o modo avião. Aí apareceu um funcionário da United que me deu um soco no rosto. ~ Dave Pacheco

16 abril, 2017

Grafite: se permite; pichação é predação

No Brasil 
Existe uma diferença entre o grafite e a pichação. Ambas tendem a alimentar discussões acerca dos limites da arte, sobre arte livre ou arte-mercadoria, liberdade de expressão, sobre Pollock, Rothko e Basquiat.
O grafite, em princípio, é bem mais elaborado e de maior interesse estético, sendo socialmente aceito como forma de expressão artística contemporânea, respeitado e mesmo estimulado pelo Poder Público. Já a pichação é considerada essencialmente transgressiva, predatória, visualmente agressiva, contribuindo para a degradação da paisagem, vandalismo desprovido de valor artístico ou comunicativo. Costumam ser enquadradas nessa categoria as inscrições repetitivas, bastante simplificadas e de execução rápida, basicamente símbolos ou caracteres um tanto hieroglíficos, de uma só cor, que recobrem os muros das cidades. A pichação é, por definição, feita em locais proibidos e à noite, em operações rápidas, sendo tratada como ataque ao patrimônio público ou privado, e portanto o seu autor está sujeito a prisão e multa (artigo 65 da Lei 9.605/98 - Lei dos Crimes Ambientais).
O grafite tende a ser feito em locais permitidos ou mesmo especialmente destinados à sua realização.
Sobre Pollock: [1] [2] [3] [4]

A placa que mantém um hospital livre de pichações
Todos os prédios da redondeza estão pichados, mas as paredes do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, na Avenida Independência, em Porto Alegre, permanecem limpas. Nem sempre, no entanto, foi assim – antigamente, o prédio era completamente pichado. A mudança aconteceu depois da instalação de uma pequena placa de metal na fachada, há 12 anos."Atenção, Sr. Pichador – Sua mãe, sua irmã, sua esposa ou até mesmo sua filha podem precisar de atendimento neste Hospital Público. Os recursos necessários para tal atendimento podem ter sido gastos para corrigir os estragos feitos pelo seu ato. Por favor, cooperar com a saúde pública", diz a mensagem. Segundo a equipe da instituição, é essa placa que garante a "imunidade" do hospital aos pichadores. E a ideia – veja só – foi de quem geralmente leva a culpa por tudo dentro de uma empresa – o estagiário. ;-)

Careri: apagar grafite é como queimar livros
Os romanos já faziam. Os gregos também. O grafite não foi invenção dos paulistanos, diz o arquiteto e escritor italiano Francesco Careri.
Professor de estudos urbanos da Universidade Roma Tre, onde também dirige o programa de pós-graduação "Artes, arquitetura, cidades", Careri afirma que os rabiscos nos muros são uma forma milenar de expressão.
Para ele as paredes ainda ocupam um espaço inalienável: dizer o que não é dito em nenhum outro meio, falar da vida da cidade para todos, até para quem não sabe ler.

Grafite: se permite; pichação é predação. ~ Paulo Gurgel

Lagartos. Vida e arte

Na região de Kimberley, na Austrália, um pequeno lagarto franjado enfrenta um homem.



A vida imita o estado da arte.


15 abril, 2017

Pinguins sem cabeça

O fotógrafo britânico Charles Kinsey, de 64 anos, registrou esta imagem curiosa que parece mostrar dois pinguins-rei sem cabeça andando sobre as pedras da Ilha Georgia do Sul.


Mas os pinguins não estão decapitados, segundo a agência Caters News. Apenas giraram as cabeças ao mesmo tempo para coçar as costas.

Uma lição de vida

O macacão limpador de chão

Esta inovação vem do Japão. A Terra do Sol Nascente, como se sabe, está sempre tecnologicamente um passo à frente do resto do mundo.
É uma roupa com fiapos para o bebê ir limpando o chão enquanto engatinha.


Uso não recomendado no Brasil. Há risco de processo por exploração de trabalho infantil.

Juridicamente perfeito: Assaduras, nunca mais.

14 abril, 2017

Essa «gente de bem» de hoje em dia...

Copiei. ~ Fernando Gurgel Filho
"Jesus nasceu numa quebrada. Periferia da periferia mesmo.
Passou a vida arrumando treta por questões sociais. Defendeu assassino, ladrão, puta, pobre e leproso.
Juntou uma galera pra defender a causa. Começou a fazer barulho.
Conquistou o desafeto da classe média e da elite (ponto pro cara).
Considerado subversivo, foi preso pelo Império.
A classe média pedia pena de morte, mas o crime não a justificava. Pôncio Pilatos jogou o b.o. pra Herodes. Herodes se ligou na mesma coisa e devolveu o b.o..
Pilatos deixou pra galera decidir. Bem pensado, porque desde aquele tempo, o povo já tava cheio de «dateninha» linchador.
O cara foi executado ouvindo piadinha de justiceiro.
E não foi morto «entre» bandidos. Foi executado pelo Estado «como» bandido - subversivo, que de fato era.
Enfim, o messias cristão foi um sujeito pobre, nascido na «perifa», engajado em questões sociais, executado como bandido pelo Estado sob os aplausos dos justiceiros.
Então, Jesus, se você estiver lendo isso e pensando em voltar, fica esperto.
Essa «gente de bem» de hoje em dia vai querer matá-lo de novo, enquanto come bacalhau e ovo de Páscoa."
____________________________________
texto de Rauni Fontana - retirado da internet

Ladrõezinhos de empregos

Não sejam bobos. Os robôs não se tornarão superseres que matarão os humanos. Não, isso é ridículo. Por que iriam nos matar quando, em vez disso, eles podem simplesmente tomar nossos empregos e nos lançar na rua da amargura?
Em uma reviravolta irônica (que muitas pessoas que perderam seus empregos devido à concorrência da mão de obra barata no exterior vão apreciar), uma empresa chinesa descobriu que as máquinas são ainda mais baratas do que a mão-de-obra barata.
No South China Morning Post:
  • As máquinas podem classificar até 200 mil pacotes por dia e são auto-carregáveis, o que significa que podem operar no sistema 24/7.
  • Um porta-voz da Shentong Express disse que os robôs ajudaram a empresa a economizar metade dos custos com relação a quando eram usados trabalhadores humanos.
  • Também melhoraram a eficiência em cerca de 30% e maximizaram a precisão da classificação, disse ele.
Leia o resto no South China Morning Post ou só dê uma olhadela no vídeo em que estes ladrõezinhos de empregos, quero dizer, classificadores de pacotes aparecem.


A propriedade intelectual de uma partida de xadrez

O historiador do xadrez Edward Winter nos lembra que esta não é uma questão nova.
Esteve presente, em 1911, por ocasião das negociações dos jogos de um campeonato de  xadrez entre o titular Emanuel Lasker e o seu desafiante José Raul Capablanca. Com Lasker insistindo que possuía os direitos exclusivos sobre os jogos.
Winter cita a resposta gentilmente mordaz do jovem cubano:
"Um jogo de xadrez, a partir de sua própria natureza e da forma de sua produção, deve ser de propriedade conjunta das duas pessoas que o produzem."
https://www.bloomberg.com/view/articles/2016-11-15/there-s-legal-intrigue-at-the-world-chess-match

Bônus

13 abril, 2017

O amor nos tempos do smartphone

Se você, às vezes, é tentado a perguntar: "Qual é a relação entre o smartphone com multitarefas e a intimidade romântica?". Então, podemos lhe recomendar que leia este paper, na Psychological Reports, de 5 de agosto de 2016, intitulado: Intimacy and Smartphone Multitasking — A New Oxymoron?
"Esta pesquisa sugere que o smartphone com a função multitarefas tem uma associação negativa com as interações cara a cara. As pessoas ficam atentas aos custos de seus smartphones durante essas interações."
A imagem (ao lado) é amplamente atribuída ao renomado artista Bansky, do Reino Unido, e eu só criei o título da postagem.

Que é oxímoro?

Ver também: O amor nos tempos da gripe 1 e 2.

Os animais mais rápidos do mundo

Muitas pessoas ainda pensam que o guepardo é o animal mais rápido do mundo. Até recentemente, a resposta correta era o andorinhão-preto, mas agora se sabe que o animal mais rápido é realmente a Tadarida brasiliensis, uma espécie de morcego da família Molossidae.
O guepardo ou chita pode correr a 65 quilômetros por hora. Os andorinhões (Apus apus) podem atingir velocidades de 110 quilômetros por hora, mas o morcego da espécie T. brasiliensis, conforme estudo recente, consegue cruzar o céu noturno a mais de 160 quilômetros por hora.
Há um desafiante ao título do morcego: os falcões peregrinos, que podem voar a 300 quilômetros por hora. Mas eles só podem ir assim tão rápido durante o mergulho.
Portanto, se você quer apostar na maior velocidade possível no reino animal, o falcão ganha. Mas, se você quer pôr suas fichas na maior velocidade para frente, isto é, no voo horizontal, o morcego é a aposta mais segura.

"Pegue-me se for capaz"

12 abril, 2017

O Tamagotchi está de volta!

Para celebrar os 20 anos do lançamento do brinquedo (sim, já faz este tempo todo), a Bandai está produzindo uma nova versão do bichinho virtual. O preço é US$ 13.55 (o equivalente a R$ 42,00).
A notícia foi para os assuntos do momento (TT - Brasil) no Twitter:
  • Se o Tamagotchi era caro quando as coisas eram baratas, imaginem agora. Vou ter que vender o corpo na esquina para comprar um.
  • Era caro mesmo. Quando meu pai comprou o meu e o da minha irmã, ele pagou com cheque.
  • É o apelido de quem na delação da Oddebrecht?
  • Primeiro foi o Tamagotchi, agora é o Pokémon. A humanidade sangra.
  • Cada geração tem direito a pelo menos um lapso coletivo.
  • Querido Deus, como eu posso ter um filho se perco a paciência apenas em alimentar e brincar com o Tamagotchi?
  • Agora vocês vão poder parar de cuidar da vida dos outros para cuidar da vida dele.
  • Venho por meio desta mensagem informar que ele passa por sérios problemas de saúde.
  • Só sabe quem teve o bichinho: o nervosismo de chegar ao dia seguinte para ver se ele ainda estava vivo.
  • O meu sempre morria porque eu entupia ele de sorvete.
  • Fico pensando no textão que vai aparecer caso a nova versão não tenha bichos diversos.
  • Quem já teve o Tamagotchi do Gugu? O bichinho era um pinguim.
  • Tardígrado: o Tamagotchi real com superpoderes.
  • Era apenas um preparo para a chegada dos smartphones. Bastava apitar para a gente correr logo para ele.
  • Virei fã dos japoneses. O Tamagotchi foi meu primeiro celular.
  • Como assim o Tamagotchi virava um dinossauro? Nunca soube disso!
  • Ele ainda tem fôlego para ir aos TT.
  • Volta o Tamagotchi, mas não volta o Juaforró!
Relacionadas: Uma pedra de estimação e Tamagotchi x Pokémon Go

O mundo ao revés

Florent Porta nos deleita com este vídeo intitulado Preposterous: um curta sobre o absurdo, no qual  o artista reúne vários videoclipes de um mundo ao contrário.


11 abril, 2017

Monóxido de dihidrogênio

Este composto químico, também conhecido pela sigla MODH, não tem odor, sabor e cor. Contudo, oferece risco à saúde e, dependendo da quantidade que for ingerida ou aspirada, pode ser fatal para o ser humano.
Foi a substância usada por Deus para fazer o Dilúvio Universal.


Ver também...
A verdade sobre os rastros de aviões

Primeira seletiva do "King of the Kings - 2017"

No blog Coleguinhas, em 2 de abril:
Já estamos em abril! Rápido, né? Então, já é hora da primeira seletiva do King of the Kings - 2017! Selecionei dez matérias e sei que você vai reclamar ("mas teve muito mais") e devo concordar. No entanto, como faço há alguns anos – desde que os coleguinhas de redação perderam de vez a noção e a vergonha e passaram a cascatear como se não houvesse amanhã -, tenho sido muito rígido na escolha das cascatas que chegam à seletiva: elas precisam ser bem escancaradas, cabeludas mesmo, para chegarem ao escrutínio.
Como sempre, comecemos pelas regras:
1. Você pode votar em até seis (6) concorrentes entre as dez da lista.
2. Você ainda terá uma nova chance de votar nas quatro não classificadas, pois elas voltarão na próxima seletiva.
3. A votação terminará no próximo domingo, 9 de abril.

Resultados
1. Folha usa foto de manifestação de 2016 para mostrar que protesto do MBL de 2017 foi um sucesso. (77 votos/14%)
2. Maluco conhecido diz ter levado mala de dinheiro para Lula e IstoÉ dá capa. (72/13%)
3. Exame usa exemplo de Mick Jagger para defender reforma da Previdência. (71/13%)
4. Apresentadora da Record diz que índios deviam ficar sem remédios contra malária para morrerem. (61/11%)
5. Delegado da PF diz que não de precisa de provas para prender Lula, apenas “timing” certo. (Veja) (57/10%)
6. PF afirma que carne é enxertada com papelão e vitamina C é cancerígena e veículos publicam sem checar (Vários). (57/10%)

10 abril, 2017

Ciência: soberania nacional

por Miguel Nicolelis, médico e neurocientista brasileiro



Desde 1994, Miguel é professor e codiretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. Ele lidera grupos de pesquisadores que atuam no estudo de múltiplas aplicações das chamadas interfaces Cérebro-Máquina, um paradigma criado por Miguel e seu grande amigo, John Chapin.
É membro das Academias Francesa e Brasileira de Ciências e, em 2004, foi apontado pela revista Scientific American como um dos 20 maiores cientistas da atualidade.
Além disso, desde 2009 coordena o Projeto Andar de Novo.

Jogando bolas de vidro a partir de edifícios altos

Por fim
Uma monografia de matemática para pessoas que gostam de edifícios altos, bolas de vidro, janelas e títulos longos:
"O número máximo de andares que um edifício deve apresentar para você saber qual é o andar mais alto de onde pode lançar uma bola de vidro sem quebrá-la, se você tem 'b' bolas de vidro e são permitidos 't' arremessos, é Σ1 ≤ i ≤ b binômio (t,i)", por Shalosh B. Ekhad.

Por outro lado
Se houver uma competição para escolher o trabalho de pesquisa que apresenta o título mais curto este é um forte candidato ao título:
"Q". por Leon Knopoff. Reviews of Geophysics, vol. 2, no. 4, 1964, pp. 625-660.
Começa assim:
"Se não fosse pela atenuação intrínseca do som no interior da Terra, a energia dos terremotos do passado ainda estaria hoje reverberando no interior da Terra. O caos resultante dessa perspectiva impressionante é uma especulação que está fora do escopo deste artigo. E nossa tarefa aqui é investigar onde, na terra sísmica, a energia é convertida em calor; e se esta conversão é realizada com igual eficiência em todo seu interior, ou se algumas partes do interior são mais capazes de realizá-la do que outras."
Concorre com ele:
"E", por Christopher J. Mulvey, Supplemento ai Rendiconti del Circolo Matematico di Palermo, 1986.
(Em verdade, o título desse trabalho não é a conjunção aditiva "e" em letra maiúscula. É o sinal que representa a conjunção latina "et", o qual é muito usado em nomes de empresas e que, por isso, é também conhecido como "e comercial". Ele é, dentre todos os caracteres, o que mais parece um monograma. E, se até agora você não matou a charada, ele é o que divide a tecla com o número 7 em seu teclado QWERTY. Lamentavelmente, não posso escrevê-lo no blogue porque ele é automaticamente modificado para: "ele mesmo + abreviatura de ampersand + ponto-e-vírgula". Coisas do HTML.)

09 abril, 2017

A Delação Premiada Cautelar

Recorrendo ao site Zé Moleza, que muita gente boa de índole má do Poder Justiceiro acessa para copiar passagens interessantes para suas monografias, dissertações e teses, nada encontrei sobre o instituto da Delação Premiada Cautelar.
De forma que eu resolvi acabar com esse vazio legal. Assim como fiz ao outorgar a Hierarquia das Leis no Brasil e ao prefaciar sob a proteção de Deus a Constituição do Brasil no Twitter.
Isto posto, começo por definir o que vem a ser a tal Delação Premiada Cautelar:
É quando o indiciado sem cometimento de crime algum antecipa-se à denúncia do procurador e, para não pegar uma pena de prisão perpétua, delata por ouvir dizer e sem necessidade de apresentar as provas somente o que o magistrado quer ouvir.

ABC do nerdinho

Clique AQUI para ver a imagem ampliada.

Fierljeppen

Surgiu como uma forma de atravessar os muitos cursos de água que existem nos Países Baixos.
Agricultores dessas regiões descobriram que, com o auxílio de longas varas, podiam saltar sobre os canais de drenagem.de suas propriedades, para acessar os diferentes lotes de terra,
Com o passar do tempo, Fierljeppen estruturou-se como um esporte, e competições passaram a ser promovidas nos Países Baixos e na Alemanha.



Corrida + escalada + salto com vara = isso é o Fierljeppen.
Os holandeses além de serem os recordistas mundiais, sabem pronunciar como ninguém o nome desse esporte.

08 abril, 2017

O passo do asno



O passo do asno corresponde ao tanto de cevada que lhe dás. Provérbio judaico

(http://profissaoatitude.com.br/Blog/Post/3889681)

Um homem entra no bar...

Um homem entra no bar e pede um copo d'água.
O dono do bar aponta uma arma de fogo de grosso calibre para o homem.
Ele agradece e sai.
O que de fato aconteceu?


O homem estava com soluços e queria um copo d'água para debelar a crise. Mas o dono do bar sabia que um bom susto é ainda melhor.

Série: 1, 2, 3 e 4

07 abril, 2017

Fome de Justiça


A Sobrevivência dos Mais Gordos (2002)
É esta escultura de cobre, com três metros de altura, representando uma adiposa figura feminina (Justitia) sentada nas costas de um homem faminto.
Do dinamarquês Jens Galschiot, serralheiro, ourives e escultor autodidata, que possui oficina própria em Frederikssund, sua cidade natal, desde 1985.

Pensamento do dia
"Os ricos farão de tudo pelos pobres, menos descer de suas costas." - Leon Tolstoi

As coincidências em nossas vidas

Vamos contar uma história:
Em 1929, uma americana chamada Anne Parrish foi a Paris com o marido.
Era um domingo ensolarado de junho. Eles foram à missa em Notre Dame, visitaram o mercado de aves e almoçaram no Les Deux Magots.
Anne resolveu dar uma caminhada. Um passeio que acabou em um tenda de livros á margem do Sena, onde ela encontrou um exemplar do livro infantil de Helen Madeira, "Jack Frost and Other Stories".
Valeu a pena comprar aquele livro que tinha sido a sua leitura favorita quando era criança.
Ela correu de volta para o marido para lhe mostrar o livro. Ele virou as páginas.E achou a escrita de uma criança rabiscada na frente:
"Anne Parrish, 209 North Weber Street, Colorado Springs"
Esse livro que ela comprou, um oceano longe de casa, era o mesmo que ela tanto amara enquanto criança.
Como isso aconteceu?
Como um matemático disseca uma coincidência:
Você não disse na história inicial as variáveis ​​ocultas.
Eu comecei a cavar e aventei como poderia o livro estar ali naquele momento em particular, justamente quando Anne Parrish andava pelas barracas.
Quando você começa a cavar encontra biografias. Anne Parrish não era uma pessoa aleatória. Sua mãe era amiga de Mary Cassatt, a famosa pintora impressionista que se mudou para Paris. Isso poderia perfeitamente ter sido como o livro viajou através do Atlântico - pelas mãos de Mary Cassat.
Mas o marido de Anne Parrish é também um detalhe-chave. Charles Corliss é importante nesta história.
Neste caso, ele passou a ser um industrial muito rico. Com a riqueza dele tornou mais provável para Anne Parrish fazer o que era inacessível para  maioria dos americanos da época: saborear o vinho perto do Sena,
Mary Cassat morreu em 1926, apenas três anos antes de Anne visitar Paris. Sua propriedade foi provavelmente liquidada, ou seja, o livro de Anne entrou no mercado. E para livros ingleses em Paris, os vendedores não têm muitas opções.
Quais são as lojas de livros em Paris?
Havia apenas duas naqueles anos: a Shakespeare and Company e as tendas de livros de Paris.
Outro detalhe que falta?
Anne Parrish era também uma autora de livros infantis. Esta seria certamente a primeira seção que ela iria verificar quando se navega em livros.
Com todos esses fatos juntos, você pode começar a fazer algumas estimativas.
Qual era a probabilidade de Anne ir a Paris em 1929?
O matemático Joseph Mazur adivinha: 0,1 - um décimo.
Ele vasculhou os registros das viagens de Anne e viu que ela e seu marido foram a Paris a cada dois anos. Dez contra um para ela ir a Paris em 1929 é realmente muito conservador.
A probabilidade das livrarias parisienses serem por ela visitadas?
Conservadoramente, 0,3. Ela era um autora em uma longa viagem, e havia definitivamente uma chance em três de que ela procurasse alguns livros.
E a probabilidade de o livro estar naquela primeira barraca?
Com todos esses fatores juntos, era provavelmente 0,01 - uma em cem.
Quais as chances de encontrar o livro?.
Cerca de 1 para 3.331.
E as chances de conseguir um "quatro de um tipo" no pôquer?
São de 1 para 4.164. Digamos que isso representa uma hora jogando pôquer.
http://www.themindvoyager.com/mathematician-dissects-coincidence/
https://youtu.be/PQynVVwlcSE

Poderá também gostar de ler
FÉRIAS. Quais são as chances de você encontrar seu chefe?

06 abril, 2017

Tributo à Mãe Natureza

Uma linda dança de sombras em celebração da Natureza. ~ Jaime Nogueira


(grupo filipino "El Gamma Penumbra", na final do programa Asia's Got Talent)

Exercício Kegel

Vamos combinar o seguinte:
Popeye e Brutus testam a força, Olívia, a elasticidade, e vocês leitores, a argúcia.


– Consideraria isso um cabo de guerra com dois competidores?
– Sim, um cabo de guerra minimalista.

– Esta cena foi antes ou depois do espinafre?
– AE. Caso contrário Olívia apareceria faltando um braço no episódio subsequente.

Quando os braços de Olívia Palito são esticados, as pernas também respondem. Na verdade, isso tudo está sendo para Olívia um exercício Kegel (para fortalecer os músculos do assoalho pélvico).

05 abril, 2017

O museu japonês de rochas com rostos humanos

Em Chichibu, Japão, duas horas a noroeste de Tóquio, há um museu estranho; talvez o único de seu tipo. É o chamado Chinsekikan (que significa salão de rochas curiosas), o qual abriga mais de 1700 rochas que lembram rostos humanos.
Fazendo parte do acervo do museu há rochas com rostos de celebridades como Elvis Presley e de personagens fictícios do cinema como ET, King Kong e Nemo.


O museu é atualmente gerido por Yoshiko Hayama, a esposa do proprietário original que faleceu em 2010. Foi na coleção de pedras do marido onde tudo começou. Um ávido colecionador, o falecido Shozo Hayama passou 50 anos coletando pedras que pareciam rostos.
Sua única exigência era que a natureza fosse o único artista.
É recomendável que você avise com antecedência se pretende visitar o Chichibu Chinsekikan, porque o museu é conhecido por fechar inesperadamente por motivos pessoais.

O seixo Makapansgat

Colheres: a versão russa da vuvuzela para a Copa de 2018

por Ekaterina Sinelschikova, GAZETA RUSSA
Com pouco mais de um ano para o início da Copa de 2018, a versão russa da vuvuzela já foi escolhida – colheres de madeira que eram usadas como instrumento de percussão na Rus Kievana, precursora da Rússia.
Em mãos experientes, as colheres podem produzir combinações interessantes de sons rítmicos, que, de certa forma, assemelham-se aos das castanholas espanholas.
Mas, assim como ocorreu com a vuvuzela, no caso de haver muitas colheres no estádio tocadas fora de um ritmo constante (o que é bastante provável), os propulsores da ideia garantem: o barulho será muito alto.
Ideia antiga
As colheres empregadas nesse instrumento popular são apenas isso – colheres de verdade que, na Rus Kievana, faziam parte do jogo de jantar e eram feitas de vários tipos de madeira.
Não se sabe ao certo quando as colheres começaram a ser usadas como instrumentos musicais. A primeira citação é do século 13, mas alguns historiadores consideram que o objeto passou a ser utilizado para produzir som apenas no final do século 18.
A diferença entre elas e as colheres usadas para comer está na durabilidade. Para reforçá-las, essas colheres são feitos de madeira grossa e dura, como bordo ou bétula. O tipo de madeira também determina o timbre do som produzido.
"Desde o início, excluímos os instrumentos de sopro devido à crítica da vuvuzela usada na África do Sul. Então, excluímos os instrumentos volumosos que são difíceis de usar, como a balalaika, o acordeão, assim como o gusli [o mais antigo instrumento russo de cordas múltiplas]", explicou Rustam Nugmanov, fabricante de instrumentos musicais em Moscou, ao site Znak.com.
Foi justamente Nugmanov que teve a ideia de propor a colher como instrumento musical da torcida para Copa em seu país.
V de vitória
A quantidade de colheres para produzir o som varia conforme a complexidade do ritmo e a habilidade de quem está tocando. É uma missão difícil para novatos, mesmo com o número básico (duas peças), já que as colheres devem ser habilmente posicionadas entre os dedos. Nem mesmo os russos conseguem fazer um bom trabalho logo na primeira tentativa.
Como pouquíssimas pessoas sabem hoje tocar com essas colheres, o instrumento só é encontrado em bancas de souvenires; em geral, os principais compradores são turistas que dificilmente compreendem todas as suas possibilidades.
O fato de as colheres não serem mainstream – atualmente, são basicamente usadas ​​ por conjuntos folclóricos russos – e não serem um instrumento de sopro simples, como a vuvuzela, Nugmanov teve de pensar em uma alternativa.
Para contornar esse problema, desenvolveu um fixador de borracha em formato da letra latina V, motivo pelo o instrumento já ganhou o apelido de "colheres da vitória".


04 abril, 2017

Quando o ignorante não quer entender

"A inguinorança é o que astravanca o pogresso." Mario "Bertoldo Brecha" Tupinambá

Consta do anedotário brasileiro que um chefe arrogante e estúpido, ao chamar um subalterno às falas, disse: "O senhor é um ignorante, sequer sabe escrever. Olha só esse número três que o senhor escreveu. Parece um cinco!" E o empregado, humildemente, respondeu: "Mas chefe, isso é um cinco". Eis que o superior, com a autoridade de um oficiante da Farsa Jato, retrucou: "E então? Por que parece um três? "
Bem, não adianta explicar quando o ignorante não quer entender.
A. R. Coelho Neto

A ponte suspensa de Tacoma

Sete de novembro de 1940, aproximadamente às 11 horas. A ponte suspensa de Tacoma Narrows, Washington, que tinha sido aberta ao tráfego há poucos meses, rompeu-se devido a vibrações de amplitude progressiva causadas pelo vento, que culminaram com uma oscilação de torção.


Em português vulgar: a ponte papocou.



O professor aposentado de matemática Pat Ballew considera este "filme instrutivo para as aulas de equações diferenciais".

03 abril, 2017

Godzilla, através dos anos (2)

Quando o Godzilla original foi lançado em 1954, ele lançou também uma sombra terrível sobre Tóquio - uma metáfora dos horrores da guerra nuclear.
Após 62 anos do filme, quando imaginamos o titã logo o associamos a imagens de edifícios destroçados a seus pés, com milhares de extras japoneses mal pagos e fugindo do terror.
No entanto, o Godzilla original, com 50 metros de altura, não se sobressai entre os modernos edifícios. O Rei dos Monstros não se destacaria mais se fosse solto na Tóquio de 2017. Ele mais pareceria um miúdo perdido na cidade do que um gigante da destruição.
Assim é que a altura do titã atômico vem aumentando de filme para filme, com exceção da infeliz contribuição de 1998 para a série. E o último, o Shin Godzilla (na imagem ao lado), tem a altura de 118,5 metros.

www.dorkly.com

Godzilla, através dos anos (1)

O quebra-cabeças de deslizar

No Brasil, este jogo (sliding puzzle, em inglês) virou uma verdadeira febre na década de 1950. Era difícil uma criança, e mesmo um adulto, não possuir a sua caixinha com as peças deslizantes.
Tratava-se de uma pequena caixa quadrada, com 15 espaços cobertos por quinze peças (ou pastilhas) também quadradas, que continham números, letras ou desenhos, e um espaço vazio para que se pudesse movimentá-las. As 15 peças deviam ser deslizadas na caixa, fazendo-se quantos movimentos fossem necessários, a fim de serem deixadas em uma sequência crescente, ficando apenas o 16° quadradinho vazio.
As pastilhas não podiam ser retiradas da caixa sob o risco de danificar o brinquedo.


Não se sabe ao certo quem inventou esse quebra-cabeças. O famoso charadista estadunidense Samuel Loyd garantia ter sido o inventor desse jogo, em 1891. Mas Noyes Palmer Chapman já tentara patenteá-lo, sem sucesso, em 1880, por alguém havê-lo precedido.
Este quebra-cabeças permite 21 trilhões de configurações possíveis das peças na caixinha.
Analisando o jogo, o matemático alemão Thomas J. Ahrens, especialista em passatempos, concluiu que, na metade dessas 21 trilhões de configurações iniciais era possível haver vencedor (as peças serem colocadas na ordem 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e espaço), enquanto, na outra metade das configurações, era impossível.

A Charada de Boss
Certa vez, Samuel Lloyd publicou um quebra-cabeças, baseado neste jogo, que ficou conhecido como "A Charada de Boss". Segundo suas próprias palavras, este desafio "levaria o mundo inteiro à loucura".
Ele deixou os números de 1 a 13 em ordem, e o 14 e o 15 invertidos. O objetivo proposto por ele era muito simples: deslizar as pastilhas de um lado para outro e organizá-las na sequência numérica de 1 até 15. Isso significava reverter as posições das pastilhas 14 e 15 na posição inicial.
Como um incentivo adicional, Loyd ofereceu um prêmio de 1.000 dólares (uma quantia magnífica naquele tempo) para qualquer um que apresentasse a solução correta.
Este quebra-cabeças, porém, não tinha solução. Loyd simplesmente escolheu uma das posições impossíveis, onde as pastilhas estavam provocativamente próximas da sequência correta, e convidou seus leitores a passarem pela tortura de chegarem perto do ponto da loucura tentando solucionar o problema. Talvez não tenha sido totalmente honesto Loyd propor um enigma que não tinha solução, mas seus leitores não suspeitaram de nada. Afinal, o problema era fácil de entender, o prêmio era atraente e Loyd desfrutava de uma ótima reputação.

Para Mario Livio, 52 é o número de movimentos necessários para resolver o "enigma 15" do pior início possível.

02 abril, 2017

A breve história do lápis

"Este pequeno objeto de cada dia nos leva de volta ao simples e ao tangível."
Caroline Weaver, proprietária da CW Pencil Enterprise, uma loja especializada em lápis no Lower East Side de Manhattan, conseguiu fazer um sonho de obsessivos se tornar realidade:
E se essa coisa que eu amo, essa pequena coisa estranha, pudesse ser meu trabalho? Para Weaver, essa pequena coisa estranha é o humilde lápis, que forneceu não apenas um negócio (foto) - que celebrou seu aniversário de dois anos em março - mas também um livro: uma história do lápis intitulada The Pencil Perfect.
Lápis não, e nunca, conteve chumbo de qualquer tipo
Demorou muito tempo para as pessoas até mesmo descobrir a composição química da grafite. A grafite foi descoberta na Inglaterra em meados de 1600, e as possibilidades deste novo material foram imediatamente óbvias - mas, saber exatamente do que o material era feito, isso já foi mais complicado. Quando a grafite foi descoberta as pessoas a chamavam de chumbo preto, porque parecia chumbo.
Os primeiros lápis pareciam muito estranhos
A grafite foi originalmente usada como material de artistas, com um barbante enrolado em torno dela. A grafite é bastante frágil, e quebrava-se na mão. Levaria séculos até ser descoberto o processo de misturar argila em pó com grafite em pó para fazer um lápis mais forte - e mais barato.
Na verdade, o lápis foi um item de luxo durante séculos
Eles eram originalmente feitos por marceneiros ou artesãos da madeira. Não era fácil incluir algo pequeno na madeira, e todos os lápis eram feitos à mão. O lápis foi um enorme passo adiante da caneta, que era uma pena, porque o usuário não precisava carregar com ele um frasco de tinta, o que o tornava ideal para os militares e os artistas. Mas, na época, era essencialmente uma escultura artesanal com um mineral raro - muito caro.
A lenda diz que Napoleão foi em grande parte responsável pelo lápis moderno
Esta é uma lenda, e não necessariamente exata. A lenda diz que Napoleão perguntou a Nicholas Conté, que era engenheiro e trabalhava principalmente com balões de ar quente, se podia tornar o lápis melhor e mais forte. Todos os bons lápis na época vinham da Alemanha ou da Grã-Bretanha, e Napoleão não podia importá-los por causa da guerra. Conté descobriu que a grafite, quando em pó e misturada com pó de argila, e levados ao forno, produziam um lápis mais resistente e barato. Conté também criou o método moderno de encerrar a vara de grafite em dois meios cilindros de madeira, ao invés de preencher um buraco no cilindro com uma vara sólida.
A borracha veio depois do lápis - e você não vai acreditar no que era a borracha
A apagabilidade da grafite não era uma qualidade que as pessoas reconheceram no início, porque os apagadores não existiam. A borracha, nativa das Américas era extremamente cara e, até meados de 1800, perecível. Em vez disso, os escritores que usavam lápis usavam também algo que você não acredita. Elas usavam pedaços de pão, um pouco de pão velho para apagar. Porque ainda é um pouco absorvente, mas também um pouco atritante paraarranhar a grafite. [...]
Extraído de uma entrevista de Caroline Weaver para Dan Nosowitz, publicada no site 99u.
http://99u.com/articles/55179/a-brief-history-of-the-pencil-as-told-by-a-pencil-aficionado. Acessado e traduzido em 26/03/2017

A grafite e o grafite: parece mas não é
Surpreende muita gente saber que grafite não é uma palavra com duas acepções, mas duas palavras diferentes. Uma é substantivo feminino nos dicionários, a grafite, e designa o mineral que recheia o lápis; a outra é substantivo masculino, o grafite, e significa desenho ou rabisco feito em muros ou paredes.
A primeira surgiu antes, em meados do século 19, e veio de Graphit, termo técnico criado em 1789 pelo mineralogista alemão A.G. Werner para batizar uma variedade de carbono que, mesmo sendo parente do diamante, tem baixo valor comercial. Já sua utilidade é enorme: a eficiência com que risca certas superfícies porosas, especialmente folhas de papel, não tem rival na natureza. Se o diamante é eterno em si, a grafite também tenta chegar lá por seus próprios meios – os simbólicos.
Sérgio Rodrigues, veja.com

Slideshows
DESENHOS HIPERREALISTAS
NA PONTA DO LÁPIS - MICROESCULTURAS
LÁPIS X CÂMERAS
DESAPONTADORES DE LÁPIS